segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Trabalho escravo no Brasil de hoje em dia


Cada dia, há novas denúncias de exploração do trabalho escravo em fazendas brasileiras. Mas não se trata apenas de um trabalho incessante do qual é quase impossível livrar-se. Trata-se de uma constante ameaça e um pavor que degradam o ser humano submetido a tais condições. Quanto mais o capitalismo leva às empresas a competitividade, o trabalho escravo é escolhido como a opção mais barata para obter cada vez mais lucro. Tudo isso às custas do pobre trabalhador em busca de melhores condições de vida. Essas, no entanto, só pioram com essa oportunidade.


O trabalho escravo, ou a escravidão contemporânea, é basicamente uma situação que expõe o trabalhador a uma condição totalmente degradante de trabalho, em que não há dignidade alguma. Nela, a alimentação e o alojamento são precários, assim com a situação de saúde, sem proteção física, individual. Ao mesmo tempo que essa situação extremamente degradante tira a dignidade do trabalhador, com a retenção de salários, com maus tratos, ameaças, ela traz uma situação de cerceamento da liberdade. Trata-se de uma liberdade específica. Não é a liberdade básica do direito de ir e voltar, e sim a de se desligar do serviço. Um dos maiores problemas, nesses casos, é a presença de guardas armados para intimidar ou mesmo assassinar quem tenta sair, espancamento de trabalhadores que tentam fugir para servirem de exemplo a outros, ameaças psicológicas ou físicas, por meio, por exemplo, de torturas. E ainda existem formas mais sutis ou menos violentas, digamos assim, para manter o trabalhador. São, na verdade, fraudes para enganá-lo, com promessas que nunca irão se cumprir.


O trabalho escravo contemporâneo no Brasil, portanto, traz uma situação de trabalho extremamente degradante e indigna, que é um situacao inadimicivel ainda mais no seculo em que vivemos, fazendo que as pessoas fiquem presas as condicoes de vida em que se encotram.Todos tem os mesmos direitos e deveres na nossa sociedade e todotemos direito acima de tudo a vida e dela fazer o melhor pra cada um.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O vestido de Geisy


A estudante de turismo Geisy Arruda, da faculdade Uniban, foi criticada e hostilizada por ir a faculdade com um vestido curto. O fato ocorrido dia 22 de outubro deste ano teve repercurção internacional. Ela foi expulsa do campus por cerca de 700 alunos em fúria.Os alunos começaram a chamar ela de vagabunda e puta e em pouco tempo passaram a perseguir ela, ameaçando estuprá-la. A confusão só acabou com a intervenção da Polícia Militar. Eles usaram spray de gás pimenta contra os estudantes mais excitados. Só assim, ela saiu da Universidade. No intervalo, uma funcionária da escola ofereceu uma calça para ela vestir, mas ela recusou. "Acho que vestido é extremamente feminino. A minha roupa só diz respeito a mim. Eu respeito todos e quero ser respeitada", disse. Uma colega da turma da garota disse em entrevista: "Se ela se vestiu assim, alguma coisa ela queria". Mulheres são obrigadas a usarem burca, pelo menos elas usam por respeito as tradições. Quantas vezes as mulheres são acusadas de terem provocado o estupro? Só essa garota usa roupas ousadas? Duvido que nessa faculdade não existam garotas que usem decotes, saias, roupas justas e etc. Hipocrisia!

Geisy sofreu preconceito apenas por usar um vestido. Ela diz que esse jeito de se vestir apenas reflete a sua personalidade. Muitos outros vestidos curtos foram usados por Geisy e por outras pessoas famossas.

Vivemos em uma sociedade livre onde todos nos temos direitos e deveres, não há nenhuma lei que proíba o jeito que nos vertimos. Isso não cabe a ninguém julgar apenas a nos mesmos.